Meu nome é Gil Amâncio. Eu sou músico, mas a minha trajetória como artista… Eu entro na cena artística de Belo Horizonte como ator. Então, passo pelo teatro. Depois, eu entro um pouco pela dança e a música. Eu sou de Belo Horizonte. Nasci em 1954 em Santa Teresa. O interessante porque eu estudei numa escola pública no grupo… Depois, fui para uma escola pública também, mas o Colégio Tiradentes, que era um colégio militar. E… Consegui sobreviver a essa educação rígida do colégio militar. Mas, isso nunca bloqueou assim a questão da arte e da criação. Aliás, pelo contrário, foi lá que eu comecei a participar dos primeiros grupos de teatro, a cantar e a tocar violão. Foi muito forte esse momento do colégio.
Eu sou filho adotivo. Eu sou o primeiro filho. Mas, logo, depois vem minha irmã. E aí uma tia minha começou a ajudar a minha mãe. Então, ela me pegava de manhã e me levava para a casa dela. E, nessa ida e vinda, foram chegando mais gente lá em casa e acabei ficando com a minha tia e meu tio. Vou passar a minha vida com eles. Mas, lógico, tendo um contato com a minha família: minha mãe e meu pai…
E, ter ido para Santa Teresa, morar em Santa Teresa foi muito bacana! Porque Santa Teresa é um bairro de Belo Horizonte que tem uma vida cultural muito grande. Então, coisas que me marcaram muito foram… que na minha infância eu morava do lado do Cine Santa Teresa e tinha cinema na rua. Então, eu via muito cinema na igreja. Tinha projeção de cinema. Minha avó gostava muito também de cinema. A gente ia muito ao Cine Santa Teresa que era do lado da casa dela. Então, esse ambiente, a coisa da música e do Bloco Caricato, estava muito presente no bairro Santa Teresa. E eu convivi com esse universo durante a minha vida. Então, é um pouco esse universo a qual eu cresci…
Artista multimídia e idealizador do Festival de Arte Negra em 1995, considerado um dos eventos mais importantes sobre produção artística de cultura negra fora do continente africano, como parte da programação do tricentenário de Zumbi dos Palmares. Atuou como curador em 1995, 2003, 2005/2006 e 2011/2012. Transcrição parcial da entrevista realizada pela artista e pesquisadora Janaina Barros Silva Viana na casa/ateliê do artista em Belo Horizonte (MG) para o arquivo digital Epistemologias Comunitárias em 2019.
TERRITÓRIOS PERFORMATIVOS:
O LUGAR DA POÉTICA:
O LUGAR DA AUTORIA:
1.
RETRATO
Epistemologias Comunitárias, 2019
Gil Amâncio
Laboratório de Culturas e Humanidades (Labcult )
Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais
Áudio/ Captação de imagem (Skype): Janaina Barros Silva Viana
Registro fotográfico/Cinegrafista: Wagner Leite Viana
Edição de imagens/transcrição/tradução: Rogério Rodrigues
Ana Carolina Horikawa
Supervisão residência pós-doutoral: Maria Aparecida Moura
2.
RETRATO
Epistemologias Comunitárias, 2019
Gil Amâncio
Laboratório de Culturas e Humanidades (Labcult )
Escola de Ciência da Informação da Universidade Federal de Minas Gerais
Áudio/ Captação de imagem (Skype): Janaina Barros Silva Viana
Registro fotográfico/Cinegrafista: Wagner Leite Viana
Edição de imagens/transcrição/tradução: Rogério Rodrigues
Ana Carolina Horikawa
Supervisão residência pós-doutoral: Maria Aparecida Moura
OUTROS TERRITÓRIOS:
Espetáculo Quilombos Urbanos no festival Move Berlim, 2002
Música: Gil Amâncio, Guda e Ricardo Aleixo
Elenco: Cia. SeráQuê? e Up Dance
Iluminação: Telma Fernandes
Sonorização: Murillo Corrêa
Espetáculo De Patangome na Cidade apresentado em Lyon, França
Direção: Gil Amâncio, Guda e Rui Moreira.
Percussão: Gil Amâncio e Guda
Trombone: Juarez da Conceição
Coreografia: Rui Moreira
Ciberterreiro, 2016
Gil Amâncio
Gabi Guerra
Coletivo Black Horizonte
48° Festival de inverno da UFMG
Territórios culturais de trânsito
TV UFMG
Centro de documentação – UFMG (Cedecom- UFMG)
Ponto Riscado 1,2 na Dança, 2010
Coletivo Black Horizonte
Músico: Gil Amâncio
Artista visual: Gabi Guerra
VJ: Tatu Guerra
Coreografo/dançarino: Dewson Mascote
PÁGINAS SOBRE O ARTISTA:
http://gilamancio.blogspot.com/?m=1
https://coletivoblack.wixsite.com/blackhorizonte
http://centroculturalvirtual.com.br/conteudo/gil-amancio-entrevista
http://revistamarimbondo.com.br/artigo/60